Melanie concorda em cuidar dos filhos de sua melhor amiga por uma hora, mas ela não retorna. Melanie registra um boletim de ocorrência de pessoa desaparecida e assume o papel de mãe. Sete anos depois, um encontro à beira-mar com um rosto familiar destrói a paz recém-descoberta da família, reacendendo velhas feridas e emoções não resolvidas.
Eu sou Melanie, e quero contar a vocês sobre o dia mais significativo da minha vida. Eu tinha acabado de chegar em casa depois de um dia exaustivo no escritório.
Uma mulher esfregando as têmporas | Fonte: Pexels
Tudo o que eu queria era relaxar com uma taça de vinho e me perder em alguma comédia romântica cafona. Você sabe, o tipo em que você não precisa pensar muito, apenas rir do enredo previsível e chorar um pouco no final feliz.
Mas a vida, como sempre, tinha outros planos.
Eu estava prestes a apertar play quando alguém bateu na porta. Eu não estava esperando ninguém, então hesitei, espiando pelo olho mágico.
Uma mulher parada perto de uma porta | Fonte: Midjourney
Para minha surpresa, era Christina, minha melhor amiga. E ela não estava sozinha. Ela tinha seus dois filhos, Dylan, que tinha cinco anos, e o bebê Mike, de apenas dois meses, enrolados em seus braços.
“Melanie, preciso da sua ajuda”, ela disse, com a voz trêmula. “Preciso consultar um médico urgentemente. Você pode cuidar dos meninos por uma hora? Só uma hora, eu prometo.”
Chris parecia desesperada e, honestamente, isso me assustou. Ela sempre foi a forte, a que tinha tudo sob controle. Vê-la daquele jeito, tão vulnerável, era chocante.
Uma mulher parada na varanda com seus filhos | Fonte: Midjourney
Senti um nó se formar no meu estômago, mas não consegui dizer não a ela. Como eu poderia?
“Claro, Chris”, eu disse, tentando soar mais confiante do que me sentia. “Entre, vamos resolver isso.”
Ela me entregou o bebê Mike e beijou Dylan na testa.
“Voltarei em breve”, ela disse, seus olhos arregalados com uma urgência que eu nunca tinha visto antes. E então ela se foi, me deixando com duas crianças e uma cabeça cheia de perguntas.
Uma mulher parada na porta com duas crianças | Fonte: Midjourney
Aquela hora virou duas. Depois três. A noite caiu, e Chris ainda não tinha retornado.
Liguei para o telefone dela várias vezes, mas caiu direto na caixa postal. O desconforto se transformou em pânico total. Coloquei os meninos para dormir, tentando evitar que minha preocupação transbordasse para eles.
Dias se passaram sem nenhuma notícia de Chris. Eu registrei um boletim de ocorrência de pessoa desaparecida, esperando que a polícia pudesse encontrá-la rapidamente. Enquanto isso, fiquei para cuidar de Dylan e Mike. Temporariamente, eu disse a mim mesmo. Só até Chris voltar.
Uma mulher olhando pensativamente pela janela | Fonte: Pexels
Mas ela não voltou. Semanas viraram meses, e os meninos começaram a parecer mais meus filhos do que do Chris. Eles começaram a me chamar de “mãe”, um hábito que começou naturalmente e parecia estranhamente certo.
A primeira vez que Dylan me chamou de mãe foi na reunião de pais e professores da escola dele. Ele correu até os amigos e me apresentou orgulhosamente: “Esta é minha mãe!”
Meu coração quase explodiu. Eu soube então que não poderia mais ser apenas o guardião temporário deles.
Uma mulher abraçando um menino | Fonte: Midjourney
Eles precisavam de estabilidade, um lar de verdade e alguém que estivesse lá para eles sempre. Então, comecei o processo legal para adotá-los. Não foi fácil, mas valeu a pena.
Os primeiros passos de Mike foram motivo de comemoração, um momento de pura alegria que compartilhamos juntos. O primeiro jogo de futebol de Dylan, onde ele marcou um gol e correu até mim gritando: “Você viu isso, mãe? Você viu?”
Esses momentos nos uniram como família.
Sete anos depois, fomos para uma cidade litorânea passar férias.
Cidade litorânea | Fonte: Pexels
A brisa do oceano era refrescante, e os meninos estavam rindo, despreocupados e felizes. Caminhamos pela praia, coletando conchas e chapinhando nas ondas. Foi perfeito.
Então, do nada, Dylan congelou. Ele apontou para uma mulher na multidão.
“É ela?”, ele perguntou, sua voz tremendo. Eu segui seu olhar e senti meu coração parar. Era Chris. Mais velho, desgastado, mas inconfundivelmente Chris.
“Sim, é”, sussurrei, incapaz de acreditar no que via.
Dylan não esperou.
Um menino chocado em uma praia | Fonte: Midjourney
Ele saiu correndo em direção a ela, deixando Mike e eu parados na areia, nossas respirações presas em nossas gargantas. Meu coração batia forte no peito enquanto eu observava meu filho correr em direção à mulher que o havia deixado há tanto tempo.
“Por que você nos deixou?” Dylan gritou, sua voz se sobrepondo ao som das ondas. “Você sabe o que você fez? Nós esperamos por você! Mamãe esperou por você!”
A mulher se virou, com os olhos arregalados de choque, mas então sua expressão endureceu.
Uma mulher na praia | Fonte: Pexels
“Você deve ter me confundido com outra pessoa”, ela disse, sua voz monótona e desprovida de emoção. “Eu não sou quem você pensa que eu sou.”
Dylan se manteve firme, com lágrimas escorrendo pelo rosto. “MENTIROSO! NÃO ME IMPORTO SE VOCÊ FINGE QUE NÃO ME CONHECE, OU DIZ QUE ESTOU CONFUSO! EU SEI A VERDADE. VOCÊ NÃO É MINHA MÃE, ELA É!”
Ele se virou e apontou para mim, seus olhos queimando com uma proteção feroz que fez meu coração doer.
Fui até lá, abraçando Mike.
Uma mulher segurando um menino na praia | Fonte: Midjourney
“Chris, você poderia dizer alguma coisa, por favor? Nós merecemos saber o que aconteceu”, eu disse.
Mas ela se virou, olhando para o oceano com um rosto de pedra.
Coloquei minha mão no ombro de Dylan.
“Dylan, vamos”, eu disse suavemente, mas ele balançou a cabeça, ainda não terminado.
“Quando eu crescer”, Dylan continuou, sua voz embargada, mas forte, “vou ganhar muito dinheiro e comprar uma casa e um carro para minha verdadeira mãe e fazer qualquer coisa para fazê-la sorrir! Porque ela merece! E você merece passar a vida inteira sozinho!”
Um menino gritando | Fonte: Midjourney
Com isso, ele se virou, deixando Chris — ou quem quer que ela alegasse ser — parada ali, atordoada e em silêncio.
Deixamos a praia em silêncio, o peso do encontro nos pressionando. Os garotos estavam quietos, sua conversa habitual substituída pelo silêncio pesado de emoções não resolvidas.
Não houve nenhuma animação para os meninos enquanto nos dirigíamos ao hotel para fazer o check-in. Demorou um pouco, mas eventualmente fomos para o nosso quarto.
Fiquei aliviado por sair da praia, mas a visão que nos recebeu não foi reconfortante.
Um quarto de hotel | Fonte: Pexels
O banheiro estava uma bagunça, claramente intocado pela limpeza.
“Exatamente o que precisamos”, murmurei baixinho. Peguei o telefone e liguei para a recepção. “Olá, acabamos de fazer o check-in no quarto 212, e o banheiro não foi limpo. Você pode mandar alguém subir, por favor?”
Poucos minutos depois, houve uma batida na porta. Abri e encontrei uma faxineira parada ali, com a cabeça baixa, o rosto escondido por um boné surrado.
“Entre”, eu disse, dando um passo para o lado.
Uma camareira de hotel parada em um corredor | Fonte: Midjourney
Ela se movia lentamente, deliberadamente, e algo nela parecia familiar.
Quando ela finalmente olhou para cima, eu engasguei. Era Chris de novo!
“Você só pode estar brincando!”, gritei.
“O que você está fazendo aqui?” Dylan disse, sua voz uma mistura de descrença e raiva. “Você está nos seguindo?”
Chris — ou Alice, como dizia seu crachá — parecia prestes a desmaiar.
“Eu… eu trabalho aqui. Vim limpar o banheiro”, ela disse, sua voz quase um sussurro. “Mas agora… me desculpe, Melanie. Eu nunca quis que nada disso acontecesse.”
Uma mulher emocional | Fonte: Pexels
“Eu estava desesperada quando fui até você naquele dia”, ela continuou enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Eu tinha afundado em um lugar realmente escuro e eu simplesmente… Eu não conseguia mais me segurar, muito menos cuidar de duas crianças.”
“Então você deveria ter pedido ajuda”, eu rebati. “Eu teria feito qualquer coisa que pudesse…”
Minha voz sumiu enquanto eu olhava nos olhos de Chris. A verdade me atingiu como um caminhão: a mulher que eu sempre pensei que era tão forte estava lutando em segredo, sem vontade ou incapaz de pedir ajuda.
Uma mulher chorando | Fonte: Pexels
Ela deixar os meninos comigo foi o máximo que ela pôde fazer. Foi sua última e desesperada tentativa de salvar seus filhos e a si mesma. E isso partiu meu coração.
“Nunca precisou ser assim, Chris.”
“Não havia outra opção”, ela respondeu, com a voz carregada de arrependimento.
O rosto de Dylan endureceu, e ele se colocou entre Chris e eu. Ele enfiou a mão no bolso e tirou um dólar, colocando-o na mão de Chris.
“Não se preocupe com o banheiro”, ele disse friamente. “Nós mesmos o limparemos.”
Uma nota de um dólar | Fonte: Pexels
Chris ficou ali, com lágrimas brotando em seus olhos, enquanto Dylan fechava a porta na cara dela. Ele então se virou para mim, e eu o puxei para um abraço apertado.
Segurei meus meninos perto, confortando-os o melhor que pude. Uma parte de mim estava grata por termos encontrado Chris. Finalmente tivemos algum encerramento sobre o porquê de ela ter feito o que fez, mesmo que Dylan e Mike fossem jovens demais para entender.
“Podemos ir para casa, mãe?”, perguntou Dylan. “Não quero vê-la de novo.”
Uma mulher abraçando dois irmãos jovens | Fonte: Midjourney
Saímos em menos de uma hora.
De volta para casa, a vida lentamente voltou ao normal. O encontro com Chris se tornou um capítulo passado, algo que enfrentamos e deixamos para trás.
Sobrevivemos ao abandono, à mágoa e à incerteza, mas saímos do outro lado mais fortes e mais unidos do que nunca. Nossa família era uma prova do poder do amor e da resiliência, e enquanto eu observava meus meninos brincarem, eu sabia que poderíamos enfrentar qualquer coisa juntos.
Clique aqui para ler a história de Edison sobre como um encontro com um garotinho empurrando um carrinho de bebê o forçou a tomar a decisão mais difícil de sua vida.
Este trabalho é inspirado em eventos e pessoas reais, mas foi ficcionalizado para fins criativos. Nomes, personagens e detalhes foram alterados para proteger a privacidade e melhorar a narrativa. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, ou eventos reais é mera coincidência e não intencional do autor.
O autor e a editora não fazem nenhuma reivindicação quanto à precisão dos eventos ou à representação dos personagens e não são responsáveis por nenhuma interpretação errônea. Esta história é fornecida “como está”, e quaisquer opiniões expressas são as dos personagens e não refletem as opiniões do autor ou da editora.
Woman Sees the Face of the Santa She Hired and Realizes the Past She Feared Has Caught up with Her — Story of the Day
Lisa believed that a perfect Christmas was one spent with family. Lisa wished for her daughter to have the full, happy family she herself had never experienced. However, when the Santa she had hired revealed his face, she realized the importance of being careful what you wish for.
On Christmas Eve, the Marble family gathered in their cozy living room, the soft glow of twinkling lights from the Christmas tree casting warm patterns on the walls.
The aroma of roasted turkey, buttery mashed potatoes, and freshly baked bread filled the air.
Lisa moved gracefully between the kitchen and the table, her hands full of steaming dishes.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
She was the kind of hostess who made everything look effortless, her holiday apron dusted with a sprinkle of flour from the cookies she had baked earlier.
Meanwhile, Robert entertained their giggling daughter, Ashley, who clung to his shoulders like a tiny adventurer on a great expedition.
“Spread your arms like you’re an airplane, Ashley,” Robert instructed, his voice buzzing with enthusiasm as he mimicked the deep rumble of a plane engine.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Ashley squealed with delight, her arms stretched wide as she wobbled slightly.
“I’m flying, Daddy!” she yelled, her voice ringing like a tiny bell.
“Careful, Captain! We’re hitting turbulence,” Robert joked, swaying exaggeratedly from side to side.
Lisa paused by the table, wiping her hands on a towel, and watched them with a soft smile.
“Time to land, dinner is ready,” she called out, her voice warm and teasing.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Robert made a dramatic engine noise as he lowered Ashley to the floor.
“Boeing 747 coming in for landing, woo-woo-woo!”
Ashley laughed even harder, tugging on Robert’s sleeve.
“More! I want more!”
“Later, sweetheart,” Robert promised, kneeling to her eye level. “First, we need fuel. Pilots have to eat too.”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
As they sat down to dinner, Lisa glanced at her family. The clinking of silverware and Ashley’s happy chatter filled the room.
Her heart swelled as she realized, for the hundredth time, how lucky she was to have these moments, this family, and this life.
After dinner, Lisa carried the last of the plates to the kitchen, glancing at Robert as he leaned back in his chair, sipping coffee.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Ashley was curled up on the carpet in front of the TV, her eyes glued to a cartoon with talking animals.
The cheerful jingle of the show filled the room, mixing with the faint hum of Christmas music from the radio.
Lisa caught Robert’s eye and gave him a small nod. He leaned forward slightly and whispered, “Is it time? Where is he?”
Lisa checked her watch and whispered back, “Maybe he’s running late. The weather’s not great, but he should be here any minute.”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
As if on cue, the doorbell rang, its cheerful chime making Ashley’s head snap toward the door.
Lisa wiped her hands on her apron and walked quickly to answer it. When she opened the door, a gust of cold air blew in, carrying with it a man dressed head to toe in a Santa costume.
“Ho-ho-ho!” he bellowed, stepping inside and brushing snow off his red coat. “Where’s the little girl for whom I’ve brought presents?”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“Santa! You came!” Ashley shouted, jumping up from the carpet and running to throw her arms around him.
Her giggles filled the room as Santa patted her back warmly.
He slung a large red bag off his shoulder, setting it beside the Christmas tree, and plopped down on the couch with a playful sigh.
“Let’s see what I’ve got for you in here! Did you write me a letter this year?”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“Yes!” Ashley said, her eyes sparkling. “Didn’t you read it?”
Santa chuckled, stroking his fake white beard.
“I did, but you know, there are so many children to bring presents to, and this old Santa sometimes forgets!”
Ashley tilted her head, her face serious. “I asked for a puppy!”
“A puppy?” Santa repeated, pretending to think deeply.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“Hmm, let me check.” He rummaged through his bag dramatically, pulling out a wrapped box.
“Oh! Found it!”
Ashley ripped the paper open eagerly, revealing a shiny robotic dog. Her excitement faded. “I wanted a real one!”
Santa leaned in, lowering his voice.
“A real puppy is a big responsibility. But if you take good care of this one, maybe next year you’ll get a real one. Ho-ho-ho!”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Ashley smiled reluctantly, her little hands already exploring the toy’s buttons.
Lisa and Robert exchanged a quiet look and slipped out of the room, leaving their daughter to enjoy her magical moment with Santa.
“I told you we should’ve gotten her a real dog,” Robert muttered, crossing his arms as he leaned against the bedroom door.
His tone was laced with disappointment, and he glanced at Lisa with raised eyebrows.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Lisa sighed, brushing her hair back and folding her arms.
“A dog is a big responsibility, Robert. Who’s going to walk it in the freezing cold? Who’s going to clean up after it? Train it? Feed it? Let me guess—me!” She gave him a pointed look, clearly irritated by the suggestion.
Robert didn’t back down.
“But it’s not just about the work, Lisa. A dog isn’t just a pet; it’s a family member. You don’t understand how much joy it could bring Ashley—and us! She’s been asking for one for months. Don’t you want to see her happy?”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Lisa hesitated, frowning as she thought it over.
“Fine,” she said finally, throwing up her hands. “But don’t forget, if she gets bored of it, you’re taking care of it. Not me!”
“Deal!” Robert said with a triumphant grin, straightening up.
But their moment of debate was interrupted when Lisa froze, tilting her head. “It’s too quiet in there,” she whispered.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“I can’t hear them at all.”
Robert’s smile faded.
“Yeah,” he agreed, a trace of worry creeping into his voice. Without another word, they both hurried out of the room to check on Ashley.
Santa was no longer on the couch when Lisa and Robert rushed into the living room.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Their eyes darted around the space, but it was eerily empty. Panic gripped Lisa as she grabbed Robert’s arm.
“Where’s Ashley?” she gasped, her voice trembling.
Robert’s eyes widened, and they both sprinted toward the front door. There, they saw the man in the Santa suit standing by the doorway, holding Ashley in his arms.
The little girl was bundled up in her coat, her scarf neatly wrapped around her neck.
“Stop!” Lisa shouted, her voice sharp and full of fear.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Santa froze, turning to face them with wide eyes as Lisa and Robert dashed toward him.
Lisa grabbed Ashley, pulling her back protectively while Robert stepped in front of them.
“What were you planning to do?!” Robert growled, shoving the man against the wall. His voice was low and menacing. “Kidnap her?!”
“No! No! You’ve misunderstood,” the man stammered, raising his hands defensively. “I just wanted to play snowballs with her! That’s all, I swear!”
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“That wasn’t part of the plan!” Lisa snapped, her hands gripping Ashley’s shoulders tightly. “You were supposed to deliver the gifts and leave!”
Ashley squirmed in Lisa’s grip, her voice breaking through the tension. “Mom, stop! He’s my grandpa!”
Lisa froze, staring at her daughter. “What are you talking about, sweetie?” she asked, her voice softer now but still tinged with confusion.
The man in the Santa suit sighed heavily and reached up, removing his fake white beard.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Underneath was an older man’s face, worn with deep lines but softened by a sad smile.
“My name is Thomas Martins,” he said quietly. “I’m sure that name rings a bell…”
Lisa’s face went pale. She quickly gestured for Ashley to go to her room.
“Go on, honey,” she said, her voice firm but gentle.
Ashley hesitated, her brows furrowed, but eventually nodded and walked upstairs, glancing back before disappearing.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“What’s he talking about, Lisa?” Robert asked, his voice breaking the silence.
Lisa turned to him, her expression filled with a mix of anger and pain.
“This can’t be,” she muttered, shaking her head. Then, turning to Thomas, she shouted, “Get out of here! I don’t want to see you in my house!”
Thomas held his hands up again, his eyes pleading. “I didn’t come to take your daughter, Lisa,” he said earnestly.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“I just wanted to see her, to spend time with her. She’s my granddaughter, and I’ve never seen her in my entire life.”
Robert turned to Lisa, his confusion growing. “What’s he talking about, Lisa?”
Lisa’s shoulders slumped, and she closed her eyes for a moment before speaking. “He’s telling the truth,” she said softly.
“He’s Ashley’s real grandfather.”
“What?!” Robert exclaimed, his voice rising.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“What does this mean?!”
Lisa took a deep breath. “He’s my father,” she admitted. “The one who abandoned me when I was little…”
Robert’s eyes narrowed as he turned back to Thomas. “It’s him?! Why did you come here?!”
Thomas’s shoulders sagged as he spoke.
“I just wanted to see my granddaughter, nothing more. I know you’ll never forgive me for what I did—I can’t forgive myself either—but I only wanted to be her grandfather for this one evening.”
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
Robert clenched his fists, stepping closer.
“That’s enough,” he growled, beginning to push Thomas toward the door.
“Wait, Robert,” Lisa said, her voice stopping him. She stepped forward, her expression softening.
“It’s Christmas. This is a day when families should be together.”
She turned to Thomas, motioning for him to come closer. “Maybe I’m not ready to forgive you for not being in my life,” she said carefully.
For illustration purposes only. | Source: Midjourney
“But I don’t want to deny my daughter the chance to know her grandfather. Please, don’t make me regret this decision.”
Tears filled Thomas’s eyes as he nodded.
“Thank you, sweetheart,” he whispered, his voice thick with emotion. He reached out and hugged Lisa gently, his shoulders shaking as he wept.
For Thomas, this was more than he had dared to hope for.
And for Lisa, that Christmas brought something unexpected—a new chance to heal and grow as a family.
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This piece is inspired by stories from the everyday lives of our readers and written by a professional writer. Any resemblance to actual names or locations is purely coincidental. All images are for illustration purposes only. Share your story with us; maybe it will change someone’s life.
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